segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Curiosidades Apropriadas



O título do livro de José Gameiro, já tinha sido utilizado como título de um filme, Yours, Mine and Ours (Os seus, os meus e os nossos) e que foi traduzido para português com o título: “Todos ao monte”
Frank Beardsley e Helen North são dois ex-namorados que se reencontram trinta anos depois. Eles estão viúvos e decidem se casar, só que ele tem oito filhos e ela tem dez, sendo que as duas famílias não se conseguem entender, pois os Beardsley são disciplinados e para os North não existem regras. Tentando resolver os problemas, Frank e Helen criam um plano que fará com que todos tenham que trabalhar juntos.
Este filme foi indicado nas categorias de melhor filme para a família e melhor actuação de elenco jovem pela Young Artist Awards (EUA)
Alguns aspectos de interesse relacionados com o filme:
• O filme é uma remake de Yours, Mine and Ours, de 1968.
• O orçamento do filme foi de 45 milhões de dólares.
• A banda que toca no filme é uma banda alternativa cristã de rock chamada Hawk Nelson.
• Miranda Cosgrove e Drake Bell fazem, novamente, o papel de irmãos, a primeira vez foi em Drake e Josh (North)



Livro em destaque


Os meus os teus e os nossos

Autor: José Gameiro



O conceito de família tradicional parece ultrapassado. O clássico modelo “pai, mãe e filhos” está a perder cada vez mais terreno para novas formas de organização familiar. “Este livro é sobre as novas famílias. Novas famílias é uma expressão que criei para fugir à sua denominação clássica: famílias reconstituídas” Um psiquiatra, que é também um especialista de terapia familiar, reflecte, num tom mais vivencial do que teórico, numa linguagem acessível e num tom coloquial, acerca das chamadas «novas famílias», da sua estrutura, das suas tensões internas, da sua sobrevivência enquanto unidades familiares complexas, ricas de contrastes. Há medida que as várias personagens nos são apresentadas, inicia-se um diálogo na primeira pessoa que nos leva a reflectir sobre os novos estatutos e novos papeís, em que a visão tradicional de cada uma delas se encontra desafiada pela própria existência e experiência de vida, quer seja fruto de uma acção própria e voluntária, quer seja resultado de posições alheias. Estamos perante uma reflexão em que a teoria e prática se casam, sempre sob o estímulo da afectividade, em que compreender significa também ser compreendido. Esqueça-se a concepção tripartida “pai, mãe e filhos”. O conceito de família na sociedade portuguesa há muito que deixou de caber no rótulo tradicional para se espraiar em muitos outras formas de organização familiar: desde homossexuais dos dois sexos que têm a seu cargo filhos de anteriores relações, a mãe e pais solteiros, passando por casais que conjugam filhos de anteriores uniões com filhos nascidos no seio da nova relação. É um livro do nosso tempo e para ler e reflectir no nosso tempo. Vale a pena ler.

Autor em Destaque


José Gameiro


Psiquiatra português, José Manuel Gameiro nasceu a 3 de Julho de 1949. Foi membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, em 1978, e fundador do Instituto de Terapia Familiar.
A Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar surgiu pelo objectivo de divulgar o ensino e a prática de terapia familiar e de intervenção sistémica.
Doutorado em Psicologia e Saúde Mental pela Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, trabalha no Hospital Miguel Bombarda em Lisboa e ensina Psicologia da Família no Instituto Superior de Ciências da Saúde.
Publicou várias obras, com destaque para Quem Sai aos Seus (1994) em que faz uma abordagem sobre diversos temas tais como a escola e o funcionamento das famílias, dirigida a profissionais da área, mas também ao público em geral.
Publicou ainda Voando sobre a Psiquiatria (1992) e Os Meus, os Teus e os Nossos: Novas Formas de Família (1998) e Crónicas (1998), que é um conjunto de crónicas escritas em dois jornais - O Jornal e, mais recentemente, o Diário de Notícias .
Escreveu também dois livros em colaboração com Daniel Sampaio: Droga, Pais e Filhos (1978) e Terapia Familiar (1985).
Diz que tem a loucura dos aviões. Já era formado em Psiquiatria quando pensou em ser piloto comercial. Ainda chegou a falar com um responsável de uma companhia aérea que fazia voos internos. "Oh, senhor doutor, tenha mas é juízo!", foi a resposta que recebeu. Hoje, passados 24 anos, José Gameiro, psiquiatra e membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, não se arrepende - mas a paixão pelos céus e pela pilotagem não esmoreceu.
Religiosamente, todos os fins-de-semana, dá a sua "volta dos tristes", melhor, "vai passear o cão", como ele próprio o diz. Tira o seu monomotor do hangar no aeródromo de Tires e vai voar durante 15, 20 minutos nos arredores de Cascais.
Mas já tem ido mais longe. "Já fui a Paris, a Marrocos e fiz muitas voltas a Portugal." O grande sonho que nunca chegou a realizar foi atravessar o Atlântico e ir ao Brasil. Mas José Gameiro ainda ambiciona ir à Madeira. Em termos técnicos, diz que é possível fazê-lo num monomotor, mas ainda não conseguiu vencer o receio de acontecer algum imprevisto por cima do mar alto.
A sua "maluquice dos aviões" não se manifesta apenas pelo gosto de pilotar. Sempre que sai de casa olha para o céu quando ouve o barulho de um avião, e, dos três livros que lê ao mesmo tempo, um é sempre sobre aviões.
José Gameiro já levou toda a família no monomotor e os amigos também são companheiros de viagem. Foi aliás com um dos passageiros mais frequentes, um amigo de longa data que costuma também partilhar as viagens por motivos profissionais, que o psiquiatra passou a única situação de emergência que teve até hoje. O trem de aterragem não bloqueava e Gameiro e o amigo tiveram de regressar a Tires, onde conseguiram fazer uma "aterragem tranquila".
José Gameiro nunca levanta voo sem fazer todos os procedimentos da check list. Quando há mau tempo não voa, e não se aventura em viagens nocturnas, apesar de já ter feito algumas.
Ter um avião "não é um luxo, é um gozo". O psiquiatra prefere o avião ao carro e à moto, que, aliás, também conduz. Confessa que manter um avião é caro, mas explica que é uma questão de escolhas.
Gameiro já tentou promover em Portugal um conceito bastante usual noutras partes do mundo, como em Inglaterra: a partilha de aviões, em que um grupo de aviadores usa o mesmo aparelho, repartindo os custos. Mas, por cá, a ideia não vingou.
José Gameiro promete pilotar até morrer ou, pelo menos, até que o Instituto Nacional de Aviação
(fonte: Jornal Expresso e outras)