segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

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José Gameiro


Psiquiatra português, José Manuel Gameiro nasceu a 3 de Julho de 1949. Foi membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, em 1978, e fundador do Instituto de Terapia Familiar.
A Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar surgiu pelo objectivo de divulgar o ensino e a prática de terapia familiar e de intervenção sistémica.
Doutorado em Psicologia e Saúde Mental pela Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, trabalha no Hospital Miguel Bombarda em Lisboa e ensina Psicologia da Família no Instituto Superior de Ciências da Saúde.
Publicou várias obras, com destaque para Quem Sai aos Seus (1994) em que faz uma abordagem sobre diversos temas tais como a escola e o funcionamento das famílias, dirigida a profissionais da área, mas também ao público em geral.
Publicou ainda Voando sobre a Psiquiatria (1992) e Os Meus, os Teus e os Nossos: Novas Formas de Família (1998) e Crónicas (1998), que é um conjunto de crónicas escritas em dois jornais - O Jornal e, mais recentemente, o Diário de Notícias .
Escreveu também dois livros em colaboração com Daniel Sampaio: Droga, Pais e Filhos (1978) e Terapia Familiar (1985).
Diz que tem a loucura dos aviões. Já era formado em Psiquiatria quando pensou em ser piloto comercial. Ainda chegou a falar com um responsável de uma companhia aérea que fazia voos internos. "Oh, senhor doutor, tenha mas é juízo!", foi a resposta que recebeu. Hoje, passados 24 anos, José Gameiro, psiquiatra e membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, não se arrepende - mas a paixão pelos céus e pela pilotagem não esmoreceu.
Religiosamente, todos os fins-de-semana, dá a sua "volta dos tristes", melhor, "vai passear o cão", como ele próprio o diz. Tira o seu monomotor do hangar no aeródromo de Tires e vai voar durante 15, 20 minutos nos arredores de Cascais.
Mas já tem ido mais longe. "Já fui a Paris, a Marrocos e fiz muitas voltas a Portugal." O grande sonho que nunca chegou a realizar foi atravessar o Atlântico e ir ao Brasil. Mas José Gameiro ainda ambiciona ir à Madeira. Em termos técnicos, diz que é possível fazê-lo num monomotor, mas ainda não conseguiu vencer o receio de acontecer algum imprevisto por cima do mar alto.
A sua "maluquice dos aviões" não se manifesta apenas pelo gosto de pilotar. Sempre que sai de casa olha para o céu quando ouve o barulho de um avião, e, dos três livros que lê ao mesmo tempo, um é sempre sobre aviões.
José Gameiro já levou toda a família no monomotor e os amigos também são companheiros de viagem. Foi aliás com um dos passageiros mais frequentes, um amigo de longa data que costuma também partilhar as viagens por motivos profissionais, que o psiquiatra passou a única situação de emergência que teve até hoje. O trem de aterragem não bloqueava e Gameiro e o amigo tiveram de regressar a Tires, onde conseguiram fazer uma "aterragem tranquila".
José Gameiro nunca levanta voo sem fazer todos os procedimentos da check list. Quando há mau tempo não voa, e não se aventura em viagens nocturnas, apesar de já ter feito algumas.
Ter um avião "não é um luxo, é um gozo". O psiquiatra prefere o avião ao carro e à moto, que, aliás, também conduz. Confessa que manter um avião é caro, mas explica que é uma questão de escolhas.
Gameiro já tentou promover em Portugal um conceito bastante usual noutras partes do mundo, como em Inglaterra: a partilha de aviões, em que um grupo de aviadores usa o mesmo aparelho, repartindo os custos. Mas, por cá, a ideia não vingou.
José Gameiro promete pilotar até morrer ou, pelo menos, até que o Instituto Nacional de Aviação
(fonte: Jornal Expresso e outras)

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